Com suas cores fortes
Com sabor próprio
Ás vezes doces
Outras nem tanto
Necessária a alimentação.
As degustamos com prazer
De nos sentirmos saciados
Agradecidos, aquele que as criou
E a nós também.
Que na correria do cotidiano
Esquecemos de agradecê-lo
Acima de tudo de revê-lo
Em nosso irmão carente.
Carente de amor
Paciência, estímulo
De emprego, de pão
De fé e esperança.
Há! Se Deus não fosse pai
Como estaria o mundo?
Existiriam as palmeiras,
Os animais e as frutas?
Frutas que muitas vezes,
Vão para o lixo
Acaba jantar
Do irmão faminto.
O homem com desejo
De ganância
A natureza destrói
O que de tanto
Agredir a natureza
Sente-se agredido
Por ele próprio.
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